... ia
Nas mãos trazia algumas sementes, que no solo seco e quente, as espalhava,
Mas não chovia, não chovia.
Ela plantava, queria colher felicidade, nela insistia.
O sol aquecia os seus sonhos, e no imenso deserto,
o seu amor acreditava, porque os ventos cada vez mais as suas sementes espalhava. Foi quando:
Cada flor de sentimento nasceu transformando-se nas mais lindas ilusões, avivando as suas intensas fantasias, enfeitando os seus caminhos,
alegrando os seus dias.
E a paz foi invadindo a sua alma, sabor de realidade em seu coração.
Agora...
Caminhava livremente pisando descalça, firme, sentindo o calor do chão,
sem ansiedades, derramando mais sonhos no calor do dia.
Eram as flores enfeitando a sua vida,
Quando vinha da noite, a solitária escuridão,
Havia uma lua em seu interior, havia uma luz em seu pensamento,
era ele, o seu amor, que não deixava ela se perder dele, Não.
Quando o procurava e não encontrava, mirava o seu espaço, voava o mais alto que podia, em busca do seu amado.
E ela ia ... ia
Sempre acreditando encontrá-lo, num suposto lindo novo dia.