Você não lembra quando pedi para que desenhasse
estrelas cintilantes, para resgatar a minha alegria.
Sem respostas, me esqueceu, fez pouco caso
das minhas fantasias.
Sozinha, rabiscando, errando, acertando, as desenhei.
_ PRECISAVA.
Havia perdido para sempre, você,
Nas minhas noites escuras, tive que aprender.
Com o passar do tempo, minhas estrelas criaram vida
ofuscaram a minha alma, por você esquecida.
Quando você se foi, nem sei o que dizer,
Ah quando você se foi...
Levou toda minha vontade de viver.
Passei um tempo sofrendo, sem querer
sequer ver a lua, em todo seu esplendor,
Sentia medo de olhar as estrelas derramadas,
Que cintilando, só falavam dum triste amor.
Quando por fim, àquele desenfreado amor silenciou,
Reabri e ao mesmo tempo enchi de verdade a minha alma,
Vi que amar é saber ser feliz com o que se tem, suponho...
Agora sei o que fazer com milhões de estrelas,
quando esplendorosas aparecem à frente da minha janela;
DERRAMANDO VIDA!
Nelas guardo com amor, todos os meus sonhos.