Sina
Sequer chega a ser solidão
quando reservo-me
e calo a minha voz...
Amordaço a dor de ser só,
numa multidão!
Dentro da minha alma,
resta um vento frio.
Por certo
vou aos poucos morrendo...
Com essa dor, que mesmo calando
chora.
E desperto para a rotina
desse ausente amor...
que de tanta espera em desilusão
transformou. É a minha sina.
Dele, apenas a tristeza restou.