A imagem que eu via:
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Ele, com olhos fechados, semblante caído, apagado,
escorou a sua alma no violão, como ao pé da compaixão,
então depositou a sua dor, esqueceu de erguer aos céus,
um simples pedido - O de nunca desistir, ou desistir
quando preciso for. Se te faz sofrer, seja o que for, desista.
Existe uma curiosidade, perguntas e desejos intercalados
em nossa alma, que não cessam,
essa sensação natural de desilusão, adentra
o nosso coração esquecemos das vitórias.
E se não conseguirmos mantermos o equilíbrio,
o vazio na falta de respostas
ou na falta de alguém, poderá se tornar insatisfação
e falta de entrosamento com o mundo externo,
e adaptação.
Hesitando, no percurso em meio às confusões da vida,
nas atribulações, você mais pede do que agradece,
esquece que veio para viver, aproveitar,
ao se fixar em algum desejo impossível de realização,
alguma ideia louca que causa insônia,
deixa de correr o melhor caminho, que é o seu próprio,
aprendendo a se conhecer
e nele ir absorvendo o que há de melhor em si e nos outros,
nem se culpar, se punir,
não olhar para os ferimentos causados, mas, render-se
à pequenos detalhes que aliviam,
o saldo é o que se tem de melhor.
Basta abrir os olhos e a mente, e evoluir.
Desista de tudo o que puxa os seus sonhos para o abismo.
Pinte uma nova imagem da sua alma.