As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Imaginário




Voa, ora sabiá, ora pardal,
reconheço quando pousa e canta.

Bem-te-vi.

Que
esconde-se na folhagem, solitário,
canta e segue viagem...

Livre
quer sempre outro lugar.
Asa conhecida,
foge do poente sem se cansar.

Contra os ventos,
em cada pena sua, agarrado 
vai um mágico pensamento.

Quero alcançá-lo, não posso...
Engano-me no caminho,
ou seria uma estrada.
Passos indecisos, entre
o imaginário ou desconhecido.

Quer voltar à voar,
porque
o amor também não se cansa.
Foram noites de sonhos
delicados,
seguindo rastros,
com o coração de esperança.
Sem saber se ao final,
no querer demasiado, verá
o sol raiar.

Bem-te-vi.

Por terra, vou e você pelo ar.
O amor chega primeiro, fica à esperar.

Ganhou outro anoitecer,
confundirá os seus olhos,
no brilho das estrelas, mas do amor,
não se perderá.

Liduina do Nascimento
 
Enviado por Liduina do Nascimento em 10/08/2020
Código do texto: T7031784
Classificação de conteúdo: seguro
 
 
Enviado por Liduina do Nascimento em 10/08/2020
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