As estações da alma.
A alma voa, deixando por onde passa... os seus rastros em forma de poesia.
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Um pouco flor, um pouco pedra
Espinho
também sou, talvez uma ilusão
tangida por tempestades.

Sou o eco de um grande amor.

O meu amor alimenta-se de fantasias,
desejo contido e de poesia, o que seria
do meu amor  sem as palavras.
Certamente eu não existiria. 

Nas metáforas e entrelinhas
sempre perco o rumo.
Sou direta, 
digo até o que não devo.
à declarar sempre o meu amor,
eu me atrevo.

Não sou boa em muitas coisas
ou quase nada,
a não ser comigo mesma
quando dou evasão 
dos meus sonhos e a minha paixão.

Todo amor é realizável,
basta amar.
Peguei a primeira estrada que vi,
com pressa queria chegar,
nem percebi, a estrada não ajuda
você à se reencontrar.

Na fuga, parei de procurar àquilo
que nunca perdi, descobri
o meu lugar que é dentro dos meus
sonhos, que é sempre onde você está.


Liduina do Nascimento


 
Enviado por Liduina do Nascimento em 23/02/2021
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