As estações da alma.
A alma voa, deixando por onde passa... os seus rastros em forma de poesia.
Textos
Inspiração
Muitas vezes não penso no que inspira o outro, eu por mim, nunca encontro inspiração nos textos que leio, a minha vontade de dizer, e de, às vezes escrever, sempre vem de dentro da minha alma, de coisas que sinto, é que eu sinto demais, quando eu não quero falar, para que não venha à me doer tanto, eu me calo ... Nunca escrevo da boca para fora ... Eu sinto, sinto muito, tudo.
Cada um tem a sua dor, cada um sabe dos próprios passos, a minha história só eu conheço, não adianta eu querer me colocar dentro das palavras do outro, soaria falso e ôco. Cada um sabe do seu amor, cada um conhece os próprios medos e sabe, o que a vida nos oferece é tão somente o agora. Ao enxugar uma lágrima e abrir um sorriso, você logo entristece ao saber que o outro chora.
No silêncio dessa noite, ouço quase nada, exceto o barulho suave das folhas por aí, à conversarem com os ventos lá fora parecendo animados, ou não, posso ter uma impressão errada, como saberei compreender o que não tem explicação? Cansei de querer traduzir os mistérios do tempo, e sentimentos.
Porquê, de onde os ventos estão vindo e para onde eles estão indo, o que impéra são as incertezas, o que não deixa de ser vida, e a vida já carrega em si, a sua própria beleza, tanto quanto a poesia, basta buscar, basta querer. Quando eu quero ser feliz, eu sou, embora a dor no mundo venha me entristecer, recorro à poesia, que às vezes intensamente grita, outras vezes por necessidade, ela nos deprime e para minha sobrevivência, ela me silencía.
Muitas vezes não penso no que inspira o outro, eu por mim, nunca encontro inspiração nos textos que leio, a minha vontade de dizer, e de, às vezes escrever, sempre vem de dentro da minha alma, de coisas que sinto, é que eu sinto demais, quando eu não quero falar, para que não venha à me doer tanto, eu me calo ... Nunca escrevo da boca para fora ... Eu sinto, sinto muito, tudo.
Cada um tem a sua dor, cada um sabe dos próprios passos, a minha história só eu conheço, não adianta eu querer me colocar dentro das palavras do outro, soaria falso e ôco. Cada um sabe do seu amor, cada um conhece os próprios medos e sabe, o que a vida nos oferece é tão somente o agora. Ao enxugar uma lágrima e abrir um sorriso, você logo entristece ao saber que o outro chora.
No silêncio dessa noite, ouço quase nada, exceto o barulho suave das folhas por aí, à conversarem com os ventos lá fora parecendo animados, ou não, posso ter uma impressão errada, como saberei compreender o que não tem explicação? Cansei de querer traduzir os mistérios do tempo, e sentimentos.
Porquê, de onde os ventos estão vindo e para onde eles estão indo, o que impéra são as incertezas, o que não deixa de ser vida, e a vida já carrega em si, a sua própria beleza, tanto quanto a poesia, basta buscar, basta querer. Quando eu quero ser feliz, eu sou, embora a dor no mundo venha me entristecer, recorro à poesia, que às vezes intensamente grita, outras vezes por necessidade, ela nos deprime e para minha sobrevivência, ela me silencía.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 08/04/2021
Alterado em 09/04/2021
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