As folhas pregam-se no lago, folhas amarelas, outras secas como à buscarem vida, algumas verdes gosto de vida, que não volta, levadas pelos ventos, acharão a saída, findarão em lugares estranhos, no esvaziar dos pensamentos, de um mundo sem descanso. Das horas não quero mais saber, falta-me inspiração, decidi não mais sofrer. Esqueço as flores, as borboletas, e suas cores, não querer lembrar de mim, ameniza o meu coração. Um dia, fui numa viagem e nunca mais voltei, perdi-me nos jardins dos sonhos, nada mais ao meu redor percebi, rabisquei vilas, chaminés aves à sobrevoar, flores, abelhas e um lindo Beija-flor, Abelhas e mel, fui lhes dando vida, depois criei asas e me perdi pelos céus... Continua o sonho desiludido, sem esperança, existe alguma coisa no tempo, que desanima, alguém que a vida esqueceu, sem motivação, arrasta-se por entre os vivos, mas já morreu.
Sem amor
Era uma menina alegre
de repente entristeceu
foi quando o amor chegou
tomou outro rumo
em sua vida, tudo mudou
até o dia escureceu.
Não foi amor, sentimento
confuso, chegou errado,
encontrou a inocência
entregou-se de olhos fechados.
Alguns anos se passaram,
o verdadeiro amor ela sentiu,
ele não existia, morava
na imaginação, iludida, trocava
a tristeza pela flor, a ela dava
nome e cor... intensa paixão
que no coração aprofundou.
Liduina do Nascimento