Não ser ligeiro como os ventos, como as águas dos rios, ser manso, sensível, apaziguador, por onde passar não deixar marcas que não seja de amor, ir aprendendo a caminhar sentindo o chão, o cheiro de relva e voar com a intensidade dos poetas, sem se importar com as vias de contramão, o que nos ensina a ser assim, é o amor.
Livre! redescobrir a paz interior, com empolgação, e plenitude, ser parte dum esplêndido espaço do tempo chamado vida, num só fôlego, encontrar um sentido, outra jornada, outros caminhos, na doce ilusão de ser, sem temer os perigos, pois maravilhoso é amanhecer acreditando, querendo realizar.
Não ser estrela, nem raio, mas chegar caído da noite, abraçando os dias chuvosos de céu fechado, pintar no cinza dos céus, as cores das flores do seu jardim, sentir o alegria nos pequenos detalhes, nesses dias em que o coração se sente mais enamorado pela vida, e viaja querendo chegar em todos os lugares, atravessar montes, dá voltas, contemplando os mares, e as nuvens nas asas do amor, sobrevoar.