Ao sentir, profundo, e dolorido, da nossa ínfima esquecida existência, onde estagnamos feito poças d'águas obscuras, perdidas pelas ruas invisíveis, sem querermos pela estrada da vida continuar a caminhar, instante em que com olhos fixos no topo da escuridão da noite, tantos pensamentos loucos insistem e necessitam serem sufocados, no anonimato, verdades que não se precisa ouvir, para sempre iremos calar.... e, por entre vozes irritantes ocas e desinteressantes, dessas vozes que nos puxam por caminhos alheios à nossa vontade de querermos ficar ou voltar... é quando a alma silencia, quieta, contrita, adormece, sem nada inovador, para o amanhã esperar.