Ela não se transforma, se reparte, em voos,
sem multi faces, todas se perdem em anseios,
as suas penas não furta-cor, o brilho está
distante para além do sol...
Voa por voar, sem rumo, sem bando, vive só,
sonha, tem amor sem poder amar...
Pousa os galhos, mas ao anoitecer, esconde
seus sonhos, sem querer deles, despertar.
No ponto mais alto, anoitece...
As asas às vezes vai perdendo as forças.
O que se escreve com a alma dá evasão
aos voos que sem ilusão, amanhã retornará.
Liduina do Nascimento