Efemeridade
As folhas secas correm... correm em direção a solidão
do rio, já a flor caída, essa alma da flor busca guarida...
largada, alheia, muda, enfrentando os absurdos, bebe
o sol da vida.
Os caminhos do outro lado, repletos de mistérios, céus
e abismos dos pensamentos, nada é tão sério, e cada
sonho é o espelho da efemeridade.
E quantas estrelas ainda brilham!
E os olhos da alma de um sonhador, enquanto refletido
neles o brilho das estrelas, intenso ofusca o sofrimento.
Acalma suas aflições, o amor, esse mágico sentimento.
Liduina do Nascimento