Mundo de Ilusão e palavras
Liduina do Nascimento
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Textos

 

 

Apressado

 

 

Ele, tão pequenininho, mas de um colorido

ao sol! Furtava a cor, e sem sossego.. ia ia,

depois voltava e ia... com o encantamento,

que não posso descrever, um olhar seguia

cada voo trazendo à alma, imensa alegria.

 

 

Liduina  do  Nascimento

 

 

 

Flozô

 

O que eu chamo de meu, não possuo, o existir, não depende das vontades. Enviamos os pensamentos, enquanto nós mesmos não iremos chegar. Tive muito tempo, e quanto mais vida desperdiçada tive, corro através de um túnel cujo final tão cedo não desejo alcançar. Tudo é efemeridade.

 

E nessa peleja sem saber se é delírio, tempo ou vida, tem algo que quando triste, sigo a chamar. E aquilo que chamo de meu, ali, minha alma estacionei, num destino sem freios que insiste em me expulsar. Quero o tempo, quero a vida para poder respirar as horas, sem compromisso, de flozô... sem um lugar ao certo para chegar.

 

O que você chama de seu, eu por mim, chamo de sonho... O que você chama de tempo, eu digo que é a própria vida! Assim, eu busco ser mais livre,  para só ser, livre livre! Para ir e depois, quando quiser, voltar sem  lamentar.

                 

 

 

 

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Enviado por Liduina do Nascimento em 06/12/2024
Alterado em 23/12/2024
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