Palavras... Mundo de ilusões, algumas perdidas.
Liduina do Nascimento
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Alma campestre 

 

Fecho os meus olhos... sinto um afago, sinto, sinto.

Por dentro cresce uma calmaria, que o amor causou

e que em mim para sempre ficou, o afago do tempo.

Tempo que lhe trouxe, e da minha alma, você cuidou.

 

Era de longe, tão longe quase nem podia lhe ouvir.

Ela sentiu, e com magia a sua alma, ela escutou ...

Juntas elas foram rumo ao universo, num sonho que

nem sabia que havia em mim, mas você despertou.

 

Depois que descobri o mundo através das suas asas,

através dos seus olhos de amor, com a sua lâmpada

mágica de poesia e de simplicidade, este meu mundo

foi aos poucos se transformando, ganhando cores...

 

Hoje, minha alma campestre não tem, mas sente amor.

 

Corro os prados, toco os focos de nuvens, admirando

o branco mais branco e nem sinto o calor ao sol, quando

o meu olhar se perde no branco espalhado por entre

todo o verde, contrasta a leveza de cada pé de algodão.

 

Como é bom sentirmos a própria vida, com esta paixão.

 

Minha alma campestre, corre descalça, abre os braços,

sente a brisa da manhã, e em cada flor silvestre, tanto

quanto em sua alma, sente que o sonho aflora, basta

perceber que é só de alegria, que esta alma hoje chora.

 

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 22/01/2025
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