Um pedacinho de verde, dum verde dos matos... e eu não resisto. Faz lembrar das cores, e flores preferidas, daquela simplicidade onde livremente nos prados, corre a vida. Mexe com a minha alma, que lembra feliz que intensamente ama. Não posso pessoalmente dizer, recorro às teclas, é o que me resta, vou escrever...
Ano após ano
Não preciso dizer que amo, basta amar.
Amo você no canto dos pássaros, amo.
Amo nas palavras que comigo deixou...
Sei que a vida toda irei com você sonhar.
Amo em cada poesia, que a minha alma
com encanto um livro seu, ela folheou.
Amo você quando vejo a chuva cair, amo
quando vejo o sol se pôr, amo por dias
e noites, penso em você por onde eu vou.
O amor vem, invade meus pensamentos
que silenciosamente vão e encontram você.
Sinto sua presença, mesmo tão ausente, sei
ano após ano, nunca nunca irei esquecer...
A sua alma eu me apego, embora saiba
que precisamos viver tão distante assim.
Ela voa, dança só, pelos ares, e aflige-se,
ao mesmo tempo vive do seu encanto,
essa doce lembrança sua, nunca terá fim.
Liduina do Nascimento