Prisão
Sensível, triste, e louco... sem ser, à insensatez da sua vida, na própria úmida, absurda, e perpétua escuridão, sem um lápis, ele mentalmente desenha numa tela, uma sombra de luz nos olhos ressurge, numa resta de sol, um sol sem cor e inibido, por instantes liberta-se, formata uma abertura na imaginária janela. A sua dor permanece sem enfeites coloridos, a sua vida é uma cela..
Triste é a sua realidade, precisa assim sobreviver. Um ser que caminha com um olhar distante e confundido. Tem certas liberdades que não existe, não abre qualquer espaço, e você anda... anda anda, e não sai do lugar... tão curtos são alguns sonhos perdidos, onde se pode contar desapontado, cada triste passo. São dessas prisões invisíveis, que para sempre lhe prende nos longos braços.