As palavras no meu mundo de ilusões perdidas
Liduina do Nascimento
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Viver é poesia

 

 

 

 

Venho de longe, tão longe!

Às vezes me perco por dentro de mim,

na poesia me embaraço, sem depender do outro

para sobreviver... de vez enquanto uma imagem,

Você!


Para os imprevistos, só peço dois segundos.
Respiro inspiro para me recompor, sigo sozinha
enfrentando os problemas do meu mundo.


Aponto uma, entre milhões de portas fechadas, 

já não quero entrar, fico do lado de fora,
enquanto as minhas portas abri, só não sei dizer

quem aqui você irá encontrar, a alma que chora.


Sem alimentar fantasias, quero somente a vida

quero a natureza tão bonita! A realidade quero,
"nua e crua" sem magia, com seus desencantos.
Costume é escolha, quando deixamos tudo tudo
no passado, por lá ele fica.


As ótimas lembrança são flores entre as pedras
semeadas pelos vendavais, o que é a dor? 

É um desamor trocado por poesia, dói demais!
 

O passado é intrometido, senta-se no  meu colo,
quer cegar os meus olhos, tapar os meus ouvidos,
quer me levar para cair no abismo... Fujo, preciso

sobreviver nas garras duma ilusão sem gemidos.

 

 

Nada me pertence, o para sempre é agora.
Um vazio interior nada preenche...


No meu medo estremeço, nele adormeço.
Encontro um palhaço, choro, beijo a criança 
que corre para ganhar um abraço.
Quando o meu mundo desmorona... Penso.

Fazer com que tudo esteja bem, depende

de quem?

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 14/05/2025
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